segunda-feira, 2 de setembro de 2013

MeditaSP leva palestras sobre meditação a diversas cidades paulistas

Programação tem um mês de atividades gratuitas relacionadas à prática milenar


Entre 1 e 30 de setembro, o Estado de São Paulo receberá mais de 40 palestras gratuitas sobre meditação. Confira no Catraca Livre:

E no site do evento:

http://www.meditasp.org/



terça-feira, 18 de junho de 2013

Como árvores...

Que nossos anseios tenham o mesmo tamanho de nossa responsabilidade...


Aquele que deseja grande e não planta seus pés na terra, para construir passo a passo, pouco a pouco, seu sonhos, ponderando as consequências de cada ação diária, confina-se em devaneios ilusórios e a uma sensação de insatisfação eterna...

Aquele que mantem pés enterrados fundo no chão, calculando meticulosa e medrosamente cada mínimo passo, sem tirar os olhos da terra vez por outra e lançá-los à infinita grandeza dos céus, se aprisiona em uma realidade limitante e desumana, tornando-se máquina incapaz de expressar e experimentar a pulsão criativa que nos move...

Portanto, assim como árvores, que nossas raízes sejam tão grandes quanto nossa copa... Que tudo aquilo que sonhamos alcançar encontre na terra uma base firme sobre a qual se erguer... Pois as divisões entres céus e terra, divino e profano, passado e futuro, são apenas criações de nossas mentes condicionadas... Ou buscamos consciência para enxergar o todo, ou continuaremos limitados a crescer apenas o quanto nossos pequenos vasos de crenças nos permitam...


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Padrões neuróticos

Penso que o maior prejuízo das neuroses seja eliminar a criatividade da vida... É possível inventar e reinventar nosso enredo pessoal da existência das formas mais inusitadas e criativas... Mas, ao entrarmos num padrão neurótico, mesmo que mudem o cenário ou os coadjuvantes, só conseguimos repetir uma única história, que, por mais interessante que tenha sido em algum momento, acaba se tornando uma patética ópera bufa, pelo enfado da repetição...

Enredados em nossas próprias construções mentais a que chamamos de realidade (mas não são!!!), perdemos a conexão com o que existe de divino e real em todas as coisas... Somente a atenção plena, a mente quieta e a observação atenta do agora podem nos libertar desses padrões neuróticos, da roda de samsara. Enquanto me ocupo pensando no que foi, no que será ou no que são os outros, continuo irremediavelmente aprisionado em minhas próprias neuroses... Somente quando permaneço atento e sou capaz de observar o que sou, o que sinto e o que penso nesse exato momento, diante de tudo que se manifesta ao meu redor, somente assim posso estabelecer contato com o que de fato é real e me deslumbrar diante da maravilha que é a existência...