segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Culpas...

Curioso pensar quantas culpas impostas por uma moral judaico-cristã nos impedem de experimentar o melhor de nós! 
Que seria da vida, desde sua origem mais remota, sem a raiva, sem a sexualidade, sem o medo, sem os instintos todos em que estamos imersos... Certamente jamais teria sido vida!!! Certamente, sem isso tudo, sequer estaríamos aqui hoje pensando sobre isso...
Que megalomania insana pode nos levar a crer que podemos simplesmente ignorar, fugir de ou anular bilhões de anos de evolução? Que ridícula petulância nos faz crer que a vida seja menos angelical que a morte? Que possam haver "coisas do céu" e "coisas da terra"... Onde está a Terra, senão flutuando no "céu"? E aí tem se mantido pela perfeição absoluta das coisas que simplesmente existem...
Talvez seja isso, nós simplesmente existimos e, meu Deus, como isso basta! Por que não utilizar nosso infinito potencial, ao invés de infantilmente acreditar que devemos matá-lo dentro de nós... Talvez, ao tentar matar minha raiva, minha sexualidade, meus medos e meus instintos, eu mate o melhor de mim! Por que não utilizar a energia para iluminar o mundo, ao invés de tentar apagar todas as luzes?!...



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Transformação

"O encontro de duas personalidades assemelha-se ao contato de duas substâncias químicas: se alguma reação ocorre, ambos sofrem uma transformação."

Carl Custav Jung

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A vida...

A vida é realmente um quadro impressionista... É preciso ganhar certa distância, pra ser capaz de apreciar a beleza, a complexidade e a totalidade da obra! E que obra divina e deslumbrante ela é!!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Surpreendente gratidão!

Não posso deixar de maravilhar diante da nossa incapacidade de prever a vida... Não importa quanto conhecimento tenhamos, quanta experiência de vida, quanta precaução... Não importa nada, pois, de uma forma ou de outra, a vida sempre é capaz de nos surpreender!

Diante da sensação de desconserto, de desorientação, de confusão após a consumação do imprevisível, o que fazer?? O que nos resta a não ser admirar, admirar o fluxo da vida e a impermanência onipresente...

Só posso, hoje, sentir-me grata por existir e pela existência do outro que se faz presente em minha vida, sendo a manifestação divina que ele é, da forma que é... Pouco importa se as surpresas da vida me fazem rir ou chorar, amar ou odiar, desejar ou repelir... O que de fato importa é que todos estamos vivos, existimos e, certamente, aprendemos! Grata pelo dia de hoje!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Desconstrução...

Quem nunca brincou na praia, construindo castelos de areia?... Castelos enormes, horas de trabalho atento... E quem não se divertiu imensamente vendo as ondas levarem embora o trabalho (com certa angústia às vezes, é verdade!) ou, melhor ainda, se deu o prazer de chutar aquele monte de areia na cara de alguém?... 


Passamos a vida toda construindo castelos, formando padrões, alimentando crenças... A melhor profissão, o emprego ideal, o casamento perfeito, noções de moral... Carregamos uma infinidade de etiquetas com as palavras: CORRETO, CONVENIENTE, ADEQUADO e passamos a vida tentando descobrir onde devemos pregá-las. E, de repente, quando achamos que já conseguimos rotular tudo e todos, quando achamos que sabemos o que é certo, o que é melhor e o que convém, vem a onda...


Desmorona, derruba, desconstrói... E que maravilhoso, meu Deus!, que delícia observar todo aquele entulho indo embora, todos os castelos de certezas desmoronando e restando apenas o espaço, o espaço limpo, sem conceitos, sem rótulos, sem verdades e sem certezas... O maravilhoso espaço onde tudo pode realmente acontecer!!