Curioso pensar quantas culpas impostas por uma moral judaico-cristã nos impedem de experimentar o melhor de nós!
Que seria da vida, desde sua origem mais remota, sem a raiva, sem a sexualidade, sem o medo, sem os instintos todos em que estamos imersos... Certamente jamais teria sido vida!!! Certamente, sem isso tudo, sequer estaríamos aqui hoje pensando sobre isso...
Que megalomania insana pode nos levar a crer que podemos simplesmente ignorar, fugir de ou anular bilhões de anos de evolução? Que ridícula petulância nos faz crer que a vida seja menos angelical que a morte? Que possam haver "coisas do céu" e "coisas da terra"... Onde está a Terra, senão flutuando no "céu"? E aí tem se mantido pela perfeição absoluta das coisas que simplesmente existem...
Talvez seja isso, nós simplesmente existimos e, meu Deus, como isso basta! Por que não utilizar nosso infinito potencial, ao invés de infantilmente acreditar que devemos matá-lo dentro de nós... Talvez, ao tentar matar minha raiva, minha sexualidade, meus medos e meus instintos, eu mate o melhor de mim! Por que não utilizar a energia para iluminar o mundo, ao invés de tentar apagar todas as luzes?!...
A palavra cura já existia em latim com o sentido primitivo de “cuidado”, “atenção”, “diligência”, “zelo”. São justamente esses os significados de cura neste espaço. A idéia é trocarmos palavras, idéias, sentimentos, atenção e cuidado. Sou professora de yoga e terapeuta e tenho me dedicado a meu auto-conhecimento através de um intenso e delicioso caminho de explorações e descobertas. Este é um espaço para que possamos compartilhar as diversas possibilidades de busca da integridade da alma.
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