Quem nunca brincou na praia, construindo castelos de areia?... Castelos enormes, horas de trabalho atento... E quem não se divertiu imensamente vendo as ondas levarem embora o trabalho (com certa angústia às vezes, é verdade!) ou, melhor ainda, se deu o prazer de chutar aquele monte de areia na cara de alguém?...
Passamos a vida toda construindo castelos, formando padrões, alimentando crenças... A melhor profissão, o emprego ideal, o casamento perfeito, noções de moral... Carregamos uma infinidade de etiquetas com as palavras: CORRETO, CONVENIENTE, ADEQUADO e passamos a vida tentando descobrir onde devemos pregá-las. E, de repente, quando achamos que já conseguimos rotular tudo e todos, quando achamos que sabemos o que é certo, o que é melhor e o que convém, vem a onda...
Desmorona, derruba, desconstrói... E que maravilhoso, meu Deus!, que delícia observar todo aquele entulho indo embora, todos os castelos de certezas desmoronando e restando apenas o espaço, o espaço limpo, sem conceitos, sem rótulos, sem verdades e sem certezas... O maravilhoso espaço onde tudo pode realmente acontecer!!
A palavra cura já existia em latim com o sentido primitivo de “cuidado”, “atenção”, “diligência”, “zelo”. São justamente esses os significados de cura neste espaço. A idéia é trocarmos palavras, idéias, sentimentos, atenção e cuidado. Sou professora de yoga e terapeuta e tenho me dedicado a meu auto-conhecimento através de um intenso e delicioso caminho de explorações e descobertas. Este é um espaço para que possamos compartilhar as diversas possibilidades de busca da integridade da alma.
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