terça-feira, 11 de setembro de 2012

Amor...

Amor não é aplicação financeira, não é um patrimônio sobre o qual podemos decidir dispender ou economizar... Amor é água corrente de fluxo intenso e incessante... Pode-se tentar represar o afeto, trancando o coração por medo, precaução ou qualquer justificativa que se queira dar para o represamento afetivo... Mas o fato é que água represada é energia potencial se acumulando e, mais cedo ou mais tarde, comportas se rompem e é só catástrofe e sofrimento pra todo lado... O sofrimento não acontece por causa do amor, mas pela sovinice afetiva de tentar economizá-lo... Amor á água corrente, é fluxo incessante, portanto tem que fluir... E, quanto mais flui, mais dele existe, pois a fonte é inesgotável!! Um rio com espaço pra correr irriga a terra, mata a sede, gera vida... Rio canalizado, debaixo de concreto, alaga tudo na primeira chuva mais intensa... Normalmente esperamos uma paixão avassaladora transbordar o rio de amor que somos, trazendo dor e sofrimento depois... Melhor deixar fluir, abrir o peito e simplesmente amar, sem precisar nos afogarmos na ilusão do arrebatamento pra descobrirmos que já somos água...




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