terça-feira, 18 de junho de 2013

Como árvores...

Que nossos anseios tenham o mesmo tamanho de nossa responsabilidade...


Aquele que deseja grande e não planta seus pés na terra, para construir passo a passo, pouco a pouco, seu sonhos, ponderando as consequências de cada ação diária, confina-se em devaneios ilusórios e a uma sensação de insatisfação eterna...

Aquele que mantem pés enterrados fundo no chão, calculando meticulosa e medrosamente cada mínimo passo, sem tirar os olhos da terra vez por outra e lançá-los à infinita grandeza dos céus, se aprisiona em uma realidade limitante e desumana, tornando-se máquina incapaz de expressar e experimentar a pulsão criativa que nos move...

Portanto, assim como árvores, que nossas raízes sejam tão grandes quanto nossa copa... Que tudo aquilo que sonhamos alcançar encontre na terra uma base firme sobre a qual se erguer... Pois as divisões entres céus e terra, divino e profano, passado e futuro, são apenas criações de nossas mentes condicionadas... Ou buscamos consciência para enxergar o todo, ou continuaremos limitados a crescer apenas o quanto nossos pequenos vasos de crenças nos permitam...


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