Se entrarmos em um quarto e fecharmos portas e janelas, ficaremos seguros e totalmente livres para caminharmos dentro desse quarto... Até o limite das paredes, obviamente!
Penso que assim são as crenças, as religiões, as teorias e as verdades... Espaços limitados dentro dos quais nos sentimos seguros e por onde podemos nos mover apenas até os limites das paredes dessas crenças. Ao nos depararmos constantemente com as paredes limitantes, podemos passar a evitá-las, limitando um pouco mais nossa mobilidade e fingindo que não há limites, ou podemos encarar a realidade e abrirmos a porta para sair!
De minha parte, tenho concordado cada vez mais com Krishnamurti, "nem aceito, nem rejeito" coisa alguma... Estou preferindo caminhar pela existência observando o que é real, sem preocupação de classificar o que observo como "verdadeiro ou falso", "certo ou errado"... É bem mais leve caminhar sem carregar bandeiras, até porque, de carregar uma bandeira a ter o impulso de sentar o mastro na cabeça de alguém, é um passo muito pequeno!
A palavra cura já existia em latim com o sentido primitivo de “cuidado”, “atenção”, “diligência”, “zelo”. São justamente esses os significados de cura neste espaço. A idéia é trocarmos palavras, idéias, sentimentos, atenção e cuidado. Sou professora de yoga e terapeuta e tenho me dedicado a meu auto-conhecimento através de um intenso e delicioso caminho de explorações e descobertas. Este é um espaço para que possamos compartilhar as diversas possibilidades de busca da integridade da alma.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário